domingo, 19 de julho de 2009

Não espere




Não espere tanto. Não espere que as pessoas façam aquilo que você faria. Cada um traz consigo uma educação diferente e com ela, princípios e costumes. Ainda mais, cada um defende suas próprias razões devido ao meio e ao caráter que possui. Se a intenção for sincera e boa, para quê criticar? Não espere que seja perfeito. Não espere não se molhar, se você está na chuva. Não espere não sofrer, se você está no amor. Não espere o melhor. Faça você mesmo o melhor que você puder. O amor não é o quanto recebemos, e, sim, o quanto podemos doar. Não espere nada em troca dos favores, da ajuda que você presta. Isso é ganacioso, egoísta e mesquinho. Ame com pureza e simplicidade. O amor em si já é sultuoso. Não precisamos enfeitá-lo. Acabamos cobrando, criticando e condenando atos ou maneiras por não serem iguais às nossas. Acabamos cegos, olhando somente para dentro de nós mesmos, esquecendo o que deveria ser mais valorizado: a essência do sentimento. Se ele é forte. Se é costume. Sé é cômodo. Se é harmônico. Se vale a pena. Se está pesando na balança do lado do bem. Estamos tão preocupados achando defeitos, mesmo em quem julgamos amar. Estamos nos preparando para um final que é nada mais uma consequência da nossa tolice, das nossas fraquezas de sermos simplesmente humanos. Porque adiamos a felicidade? Por que tentar achar falhas? Para que possamos nos prender em algo para culpar a tragédia, no final? Para termos a ilusão de que realmente não era suficientemente bom? Mentiras bem contadas, até nós mesmos acreditamos. São as mais perigosas.



Bem, não tente achar erros. Preocupe-se em relevar. Em ser mais paciente. Em ser mais cuidadoso. Em acreditar na sinceridade das ações das pessoas. Alimente sua alma com o divino poder de admirar-se e encantar-se. Admita que você exagera. Que você valoriza pequenos erros e menospreza grandes acertos. Ligue só para os acertos. Acredite que quem está conosco por livre e espontânea vontade, também está tentando fazer o melhor possível. Preste atenção nos detalhes escondidos. Aqueles que ao fecharmos os olhos, reaparecem em nossa mente e nos fazem sorrir levemente. Abra seu coração. Livre-se dos preconceitos. Das feridas passadas. Cada um é único e especial, cada história tem roteiro diferente, e cabe a você escrevê-lo. Apegue-se a tudo que te faz bem. E relembre-se o quanto são boas tais coisas. Seja estas quais forem. A grandeza está na simplicidade de nos admirarmos com o que somente os olhos do coração podem enxergar. Celebre o que há de mais importante. O que é essencial. A magia do amor e todos os seus efeitos sobre nosso físico e espírito. Preste atenção em seus batimentos cardíacos. Eles podem estar tentando fazer você escutar algo.
Mas, sobretudo...




Permita-se ser feliz.


O filme não vai acabar quando o mocinho salvar a donzela.
A vida continuará.
Liberte o seu coração dos medos e rancores.
Utilize das asas do perdão para voar.
E você será feliz.

Um comentário:

  1. O eterno medo de não ser feliz, porque quando o mocinho salva a mocinha, o filme acaba. break free, that's all. :D
    pra variar, tá lindo.

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