quarta-feira, 3 de abril de 2013

Hacía frio

Talvez aí no seu planeta faça tanto frio que já se esqueceu de mim
E esse seu mundo, ah! Que pena, ele gira rápido demais... 
Seu tempo acelerou no relógio do nunca mais 
Aqui na Terra, vai tudo bem, sim. 
O Sol vem todo dia me relembrar que não se morre de amor. 
E todo dia ele vai ser por... 
Avisando ao vento que já não é tempo do tempo que ficou pra trás.
Mas pode voltar, viu? Pode vir sem avisar, pois ainda tenho aquelas histórias pra te contar, ainda tenho a receita anotada, ainda tenho aquele vinho pra se tomar. 
E de falta de amor, você vai ver que também não morrerá.

terça-feira, 2 de abril de 2013

No embalo

Cresci ouvindo a minha mãe dizer: "quem ama de verdade, perdoa."
Feliz é quem sabe recomeçar, um pouquinho mais sábio e com o dobro de amor pra dar.
E nessa história toda, quem é que vai me perdoar?
Amor bom é amor de bom dia, no canto do ouvido, na doçura de um aconchego, no brilho de um sorriso.
Mas a vida chega pedindo errado, perguntando de trás pra frente.
A nossa história se embriagou na cumplicidade de um café amargo.
Nas horas que se separam, nas contas para serem acertadas depois.
Mas se todo pranto tem prazo, toda essa pressa de não ter pressa nenhuma acabou demorando a chegar. 
Encostei minha vida no seu ombro e prometi a cama arrumada.
Encostei-me para descansar, por um breve intervalo de tempo e acabei ficando, acabei me esquecendo de voltar.