sábado, 10 de abril de 2010

Vem!

 Vem, que eu sinto falta do teu beijo. Vem, que eu não sei viver sem teu abraço. Vem, porque eu não me acostumo com essa distância. Vem, que eu quero te saborear inteiro. Vem, porque nada é mais forte que esse amor dentro de mim.

Vem, alimenta meus sonhos. Alimenta meus dias, sê o meu sol, minha lua, meu farol, meu ombro amigo, meu porto seguro. Vem, que somente contigo eu sou feliz. Vem, que a sensação de não te ter, mesmo que por um só segundo, me machuca e me corrói inteira. Vem, que com teu amor sou mais humana, mais mulher, mais viva, mais feliz, mais completa.

Vem, a nossa música nos espera. A minha cama nos espera, o meu coração te espera fazendo batucada dentro do peito. Vem, que o meu amor te cuida. Vem, que ele sabe exatamente o teu jeito, sabe o que somos e tudo que ainda podemos ser. Vem, porque a poesia se esgota, e não há mais músicas para cantar tanta saudade, sonetos já não restam para declamar tanto amor e peito já não há para aguentar a força dessa falta que se debate no meu peito.

Vem, pois já não sei mais o que dizer. O tum-tum descompassado do meu coração só tem uma possível tradução: vem logo, tô te esperando!

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