quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sozinha

A humanidade caminha sozinha a trilha da existência. Por mais que haja quem queira ajudá-la, ela insiste em dar passos solitários. Eu olho pra todas essas pessoas incompletas e insatisfeitas com o azul do céu. Eu vejo pessoas negando serem solidárias. Sinto tanta ganância pelo poder. E sinto muito por isso, também. Há uma luta incessante pelo poder de controlar os outros com artifícios insolúveis, mesquinhos, sem alma. Valores trocados, vidas perdidas. Pergunto-me: onde está a sensibilidade da humanidade? Onde está o grito pela paz? Onde está a concretização do amor? Onde há beleza em ser assim? Seres inacabados.
Eu vejo tristezas nos olhares e sinto energias ruins emitidas por elas. Eu queria mostrar pra elas quanta luz eu tenho em mim, e que, assim, elas pudessem sentir a vibração do amor. Mas se nem com Jesus, elas conseguiram, quem seria eu? Não é mesmo? Alguém que ainda tem muito pra aprender sobre tudo.
Tem muita gente que não sabe valorizar porque não aprendeu ainda, porque não está pronto para isso. Para amar os outros, é preciso ter amor dentro de si. Ninguém é capaz de doar o que não possui e nem de compartilhar o que falta em si. Deveríamos trabalhar o nosso lado bom, pois todo mundo há um. Até que esse lado transcendesse e contaminasse o lado ruim. Até que todos vissem céus azuis. Até que todos cultivassem jardins de amores. Até que todos tivessem como objetivo maior, o amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário