quarta-feira, 16 de junho de 2010

Rosa


Tenho fugido. Constantemente. Para as letras das músicas que falam o que receio confessar. Para as poesias escondidas nas histórias que leio. Para as orações que preenchem o silêncio que eu crio em mim. Eu me sinto um plágio de mim mesma. Ouvindo pela milésima vez o mesmo cd, pelas mesmas sensações.
Que irônica a vida é e eu me pergunto... Por quê?
O que ela quer me mostrar? Sinto como se tivesse apanhado de um lado do rosto e tivesse dado a outra face. Não entendo como posso ser feita de tantos opostos.
Eu quero sair por aí descobrindo o prazer das pequenas coisas, mas parece que a maioria das pessoas enquanto isso está trancada em casa, em romances, em medos, em passados. Sabe-se lá. As estradas da vida são confusas e podem nos deixar cegos. Mas uma coisa é certa, ainda bem que eu gosto de ficar na minha própria companhia.


"No quiero soñarmil veces la mismas cosas ni contemplarlas sabiamente.
Quiero que me trates suavemente."

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