
Contigo eu tenho feito tudo ao contrário. E, talvez pela primeira vez, fazer tudo ao contrário não é necessariamente algo ruim. Estou fazendo o caminho inverso. Não sei qual é o gosto da tua boca nem quão apertado pode ser o teu abraço. Não sei como é a tua rotina nem das músicas que mais gostas de ouvir. Te conheço apenas pelas coisas que me dissesse, não pelos meus próprios olhos. Não faço parte da tua vida e nem conheço tua história. E mesmo assim eu penso em ti o tempo todo.
Maluco isso, não? Eu não sei quase nada de ti, mas te devoro inteiro, assim como o pote do requeijão. Não me interessa quantos anos tu tens, quantos eu tenho, o que vão pensar. Não quero saber de muita coisa não, só me interessa saber se o teu coração bate no mesmo ritmo que o meu. Se a resposta for sim, pode ter a certeza que hoje eu descobri claramente o que eu quero. Quero te experimentar, dar uma chance, afinal não foi tu mesmo quem disse que "evitar a felicidade com medo de que ela acabe é a melhor maneira de ser infeliz"; não quero infelicidade, muito menos medo. Só quero a ti. Agora resta a ti me dar o sinal.
"Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro
Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro, te conheço
Quando chove ou quando faz frio..."
P.S.- pra ti que gosta dos meus P.S.', me deixa te devorar inteirinho. Como se fosse um requeijão.
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