domingo, 27 de setembro de 2009

Aprofundar

Eu já enxergo, eu já vejo aquele abano que ficou no ar
Mas como querer também acenar
Eu quero assinar, matrimônio e profissão
O tempo que ainda tenho, é só o que tenho
Além dos sonhos e do que ainda não sonhei
Um violão, uma rosa que um dia já viveu
Me faz recordar daquilo que não morreu
Mas que já esqueci e esqueci de esquecer
Porque tanto tempo faz com que não vejamos o que temos realmente diante de nós
Nunca é tarde pra recomeçar uma nova história em um novo lugar
Venha, venha conhecer o que as páginas ainda tem a revelar
Sinta, sinta o que eu quero dizer
Com as palavras que perfumam o ar
Esse novo ar... aqui,
Que nasce dentro de mim
Seria amor? Seria dor? Seria a perda querendo ocupar o espaço vazio do meu coração?
Gostaria de não saber que o relógio não parou
E não gostaria de viver em vão
Me sobrou do amor a ausência que afunda os pés na lama
E a esperança que me cega os olhos com nuvens de algodão
Ficarei acordada, esperando a solução
Pra acabar com minhas dúvidas e com as incertezas que o presente me traz
As perguntas que eu nem sei direito quais são, eu tentarei responder.
Quem é que vai me salvar dessa maré forte que me puxa cada vez mais pro abismo?
Se não trouxer o céu, que pelo menos me divirta.
Que venha pra me intreter em tempos de insônia
E que me traga a paz em tempos de guerra
Me coloca na cama, acho que mudei de idéia, vou dormir pra ver o sol surgir.

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