quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nem sempre

Meu sorriso foi verdadeiro e o meu olhar, transparente. Nem sempre as pessoas que eu escolhi foram aquelas que optaram por permanecer do meu lado. O lugar delas realmente não era junto do meu peito. Nem sempre cuidei de corações alheios da maneira que eles mereciam, embora tenham sido nada mais que provações para ambos os lados. Nem sempre acertei, mas era preciso errar para aprimorar minhas virtudes e reconhecer falhas. Por isso, deixei a culpa para trás porque aprendi a ser melhor plenamente. Nem sempre as escolhas que fiz foram as corretas, mas foram as que eu precisava fazer naquele momento de aprendizagem. Nem sempre meu sonho se realizou, minha opinião foi aceita. Nem sempre fiz o que eu quis. Por medo, por insegurança, por egoísmo. Não vivemos exatamente o que sonhamos, vivemos o que cativamos, o que nos foi guardado, o que nos foi destinado e merecido. Geralmente, sofremos quando esperamos mais do que alguém pode dar. O ideal é não esperar nada de ninguém e se surpreender a cada ato inesperado. Devemos perdoar, acima de tudo, e nos sentirmos gratificados por tudo aquilo que Deus nos destinou, porque nada na vida é por acaso. Não devemos esquecer que as pessoas que nos cercam são humanas e estas erram, assim como nós poderíamos errar ou já erramos anteriormente. A compreensão é uma dádiva. Todos nós somos felizes com nossa presença unicamente e para todos nós o Sol continua brilhando, de maneira diferente a cada manhã, porém com muito calor. Nem sempre saí ganhando o que queria, embora tenha ganhado muita sabedoria com as discórdias e desventuras. Devemos saber perder. Devemos viver e aproveitar o que a nós foi oferecido, sem mais demais e apesar de todos os apesares.

Um comentário:

  1. E o perder que, muitas vezes, significa ganhar. Ganhar muito mais do que se esperava. É muito bom ver que nada te tira da clareza, somos tão abençoados por conseguir enxergar. Enxergar o que não se vê, mas que fica óbvio quando se sente.

    Te amo

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