quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Que Eu Peço




Não preciso de outdoors com grandes declarações de amor a toda semana para ser feliz. Não preciso de faixas penduradas na frente da minha casa ou no meio da cidade com palavras apaixonadas para me sentir completa. Não preciso de uma tatuagem que cubra metade do corpo do outro para entender que sou amada. Na verdade, eu não acredito que preciso de muita coisa.

Posso estar enganada, mas acho que peço pouco. Sou chata, ah se sou. Tenho minhas manias, faço manha, bato pé, incomodo. Mas qualquer coisa pequena já me agrada. Não peço presentes caros, demonstrações públicas de paixão ou saltos de paraquedas como provas de amor, até porque não acho que isso prove alguma coisa. Para mim, teu sorriso basta. O que eu peço é a mão colada, o abraço apertado, uma ligação fora de hora, um passeio na beira da praia, aquela preocupação quando a dor de cabeça me incomoda e o carinho com que a tua mão encontra o meu cabelo.

O que eu preciso são teus olhos vigiando meu sono, me fazendo cócegas e quase me matando quando preciso acordar cedo. O que eu peço é o olhar sincero, a alegria infinita e aquela palhaçada de sair com as minhas roupas pela casa; uma tarde tomando sorvete e uma noite com os amigos. O que eu peço é toda maluquice, toda alegria e todos os sonhos que nos rodeiam. São os planos, os objetivos, as pequenas conquistas. O que eu peço é aquela vontade de realizar. Mas o que eu mais peço, sinceramente, é pra isso nunca acabar.


E tudo o que eu peço, ah...Só tu sabes me dar!


P.S.- principalmente quando se trata de massagem no pé e sorvete na cama, aí só tu mesmo.

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