sábado, 8 de janeiro de 2011

Férias!

Estou tirando férias de mim mesma: férias forçadas. Acordando muito cedo, minha cabeça não trabalha muito bem durante o dia inteiro e todas as coisas que eu penso em escrever acabam sendo engolidas pelos meus bocejos matinais e pelo cochilo da tarde. Tô desmontada. A boa notícia é que nos sábados ainda consigo ouvir Beatles, e num volume muito alto (agradecimentos ao amor que trouxe finalmente pra nossa casa um som que esbanja decibéis), ainda consigo dormir até as onze e ainda sei cozinhar e comer algo além de leite e frutas e sopas Vono (meu desagradável almoço de segunda a sexta). A boa notícia é que ainda tenho 2/7 dias para me sentir viva. A má notícia é que estou desaprendendo o português, mas pretendo resolver meus problemas, até então inéditos - com vírgulas -, em breve. Estou apaixonada por Carpinejar, ele rouba todos meus sentimentos e transforma em palavras sensíveis, doces, sinceras. Estou apaixonada por mim, já que apenas me encontro comigo nos finais de semana, diminuí assim, consideravelmente, o número de conflitos internos. Já descobri a equação: meus dois 'eu' não podem, nem devem, se encontrar. O pensador e o trabalhador devem ficar cada um no seu lado da muralha. 
Essa é a fórmula da minha (instantânea) felicidade.
Felicidade é o pôr-do-sol da minha sacada.
Felicidade é passar o dia sem fazer nada.

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