terça-feira, 23 de novembro de 2010

Hey Jude

Sempre fui apaixonada por essa música, Hey Jude. Mas ela começou a me emocionar de verdade no dia em que vi o Flash Mob Londres da música, que eu cheguei até a postar quando descobri (aqui, pra quem ainda não assistiu) e, depois, quando assisti o show do Paul McCartney "Live in Red Square", em Moscou (aqui), que mostrava milhares de pessoas cantando juntas - inclusive, no vídeo, aparecem pessoas chorando, emocionadas com a canção -, e aquele "nananana" que não precisa de fluência no inglês para fazer um belo coro. Mostrei para a minha irmã, que não era lá grande fã do Fab Four, e foi suficiente para que ela ficasse na mesma emoção que eu. Enfim, quando caí em mim, percebi que não podia mais nem cantar a música na rua que começava a ficar emocionada. Foi quando veio o show do Paul, e o acerto de que a Hey Jude (engraçadamente, a maior música do show), seria a que eu ganharia de presente para assistir nos ombros do boyfriend. Quando chegou o dia, quando chegou a hora, 28 músicas depois do início do show, caem as luzes e Paul entoa, no piano bonitinho, a minha Hey Jude. Prontamente caçei a máquina e gravei a música toda para a minha irmã, que tinha ficado em casa. E nunca chorei tanto. A emoção de mais de cinquenta mil pessoas cantando juntas um hino tão lindo me faz chorar agora, enquanto escrevo esse post. E escrevo não porque alguém gostaria de saber sobre isso, mas porque eu precisava desabafar sobre a emoção doida que foi assistir, na minha frente, o mesmo Paul que eu passei a vida inteira assistindo na tv, nas músicas, nos vídeos, na vontade de ter nascido nos 60's. O mesmo Paul que, junto com John, Ringo e George, ajudou a mudar para sempre os rumos da música. O mesmo Paul que, duas semanas após o show, não consegue me fazer parar de chorar. O arrepio de todos juntos entoando aquela música nunca mais vai sair da minha pele.




P.S. só não posto minha gravação da música porque o canto e o choro descontrolado estão quase vergonhosos - vergonhosos só se não fossem em frente ao Paul, lógico.
P.S.² ali na frente, bem pequena, mexendo só o braço esquerdo (porque com o outro eu tava gravando a música), estou eu. :o)

Nenhum comentário:

Postar um comentário