quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Change; we don’t like it, we fear it, but we can't stop it from coming. We either adapt to change or we get left behind. And it hurts to grow, anybody who tells you it doesn’t is lying. But here's the truth...the more things change, the more they stay the same. And sometimes, oh, sometimes change is good. Oh, sometimes, change is...everything.

Mudanças. Aquele frio no estômago do novo. Do velho que restou dentro de
nós. A gente carrega o nosso passado para onde quer que formos. E depois que
nos mudamos, parece que nunca mais conseguiremos ser um só novamente. Sempre
deixamos pedaços de nós por onde passamos, com as pessoas que compartilhamos
momentos, nas calçadas em que andamos, nas festas nas quais dançamos, nas
praças, nos bares.
É um mar infinito o das memórias. Porque recriamos as imagens, as falas,
os sentimentos. A saudade faz isso: deixa tudo mais mágico, significativo,
atraente. Apegamos-nos ao passado quando não temos um presente definido ou um
que nos acalme a alma. Ou, simplesmente, porque nos faz falta. Não seria um tanto
óbvio? Às vezes dói mesmo o peito, embora nossa situação seja satisfatória, há
um espaço vazio que jamais será preenchido, das coisas que fazíamos e das
pessoas com quem andávamos. É desse espaço que eu tenho medo.
Mas as mudanças são necessárias. Na vida nada permanece igual. Nem um
dia sequer. Grandes mudanças são o que marcam a nossa existência. São barreiras
vencidas, linhas de chegada comemoradas. São as mudanças que dão sentido a
nossa vida, que nos fazem crescer, amadurecer, ver o mundo de uma forma
totalmente diferente da que víamos antes. Faz-nos abrir o coração para novas
aventuras e novas ideologias. Damos valor a coisas que não dávamos antes. E é
aí que percebemos que estamos envelhecendo, que estamos passando pelo tempo e
que o tempo, também, está passando para nós.
Ah! Mudanças. São o que ficam na memória, são o que nos dão belas fotos,
são o que nos tornam pessoas “vividas”, com experiências para compartilhar,
cartas para mandar e uma enorme coleção de memórias. E o único jeito é se
adaptar a elas. É dar o nosso melhor, ver a vida com otimismo, tornar a
fraqueza em coragem e fé. Porque se tem uma coisa que aprendi é que, no final,
tudo dá certo.

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