Vou sair por aí tirando fotos. Tirando fotos de tudo que eu achar bonito. Bonito por ser bonito. Bonito por ser mágico. Por me trazer alegria, saudade, tristeza, enfim, emoção. Isso mesmo. Quero me esquecer do tempo que nos corrói, que nos apressa e destrói nossa leveza. Quero me esquecer das tristezas do mundo. Quero esquecer que as pessoas têm sentimentos ruins. Quero me esquecer de lembrar de quem me fez mal, porque rancor só me torna igual àqueles que me feriram. Quero enxergar que em cada sofrimento há uma lição, pois precisamos de derrotas para nos sentirmos vitoriosos. Quero ver o que o mundo tem de melhor! Quero enxergar o que as pessoas têm de mais belo! Quero fotografar momentos raros, únicos. Quero fotografar felicidade.
Vou começar pelas crianças. Sim, claro. Quem não se importa com as contas no final do mês para pagar? Quem ainda não aprendeu a ser cínico e rancoroso? Quem ainda tem aquele sorriso leve e forte, que ilumina qualquer um que esteja ao lado? Quem valoriza as pequenas coisas da vida? Claro que são elas, com toda sua sinceridade, ingenuidade, carinho e entusiasmo. Vou fotografar crianças brincando no parque. Subindo tão alto no balanço que parecem ter a impressão de estarem voando. E então, eu vou recordar o quão boa essa sensação era quando tinha a idade delas. Ah! A idade! Maldita idade que faz com que nos tornemos amargurados e cheios de feridas mal curadas. Chega disso! Eu vou ser criança para sempre. Ainda há amor, por toda a parte.
Depois vou tirar fotos de todo o verde que cobre de esperança o mundo. Árvores, plantas, grama, flores. Ah sim! Flores! De todos os tons, pra eu me lembrar o quanto a mistura das cores pode ser energizante e claro, linda. Vou tirar fotos das borboletas, encatadoras pelo seu colorido perfeito e magnífico. As joaninhas repousando e as abelhas trabalhando. Os beija-flores com seus bicos finos e pontudos, voando para lá e para cá, atraídos pelo doce perfume das flores. E aí eu sigo fotografando, desta vez, o mar. Vou fotografar as ondas que me remetem às mudanças que ocorrem em nossas vidas que a transformam para sempre. Vou fotografar os caramujos que parecem estar esperando pela maré os recolher ou por uma menina curiosa os pegar e os guardar com carinho, como se tivesse valor igual a de um diamante, o quê, para ela, não é nada incoerente. É real. O significado que ela dá ao caramujo é o valor dela tê-lo achado, de tê-lo escolhido. Lhe pertence. Depois, fotos das gaivotas brancas como a paz as quais tentam se alimentar dos peixinhos que nadam pela superfície. E no fim, conseguem, apesar das dificuldades. Isso me remeterá às barreiras que a vida me impôs. Aquilo tudo que consegui vencer com equilíbrio interior, amadurecendo e evoluindo com o objetivo de ser uma pessoa melhor. Ainda há amor, por toda parte.
Agora será a vez dos namorados. Sim. Para eu enxergar a paixão que não percebemos vendo filmes, porque nada mais convincente do que a vida real. Fotografarei beijos, mãos dadas, olhares penetrantes, eu ficarei até envergonhada pela intimidade do casal, como se tivesse invadindo tal momento tão pertencente a eles, e a somente eles. Depois eu fografarei amigos, ou melhor, grandes amigos. Saindo por aí, rindo, falando trivialidades, fazendo piada da vida. Eu me lembrarei dos meus, agradecerei a Deus por eles existirem. Nada faria sentido se eles não estivessem ao meu lado, afinal. Saibam que eles me mostram o que a vida tem de melhor. Ainda há amor, por toda parte.
Então tirarei uma bela foto do Sol, com sua incrível força para fornecer vida a tudo e a todos que nos circundam. O princípio vital de tudo que há na Terra. Continuarei com fotos de desenhos de elefantes, dragões e cupidos, os quais, com minha imaginação, moldei nas nuvens que nos amparam lá de cima. Chegará a noite, eu fotografarei as estrelas com seu brilho intenso e reluzente que nos admiram de uma distância imensa e então me lembrarei dos olhos de quem amo, os quais também produzem o mesmo efeito sobre mim. Ainda há amor, por toda parte.
Fotografarei as pessoas indo para casa no final da jornada de trabalho, ansiosos e contentes para verem suas queridas esposas ou esposos e trocarem palavras de carinho. Fotografarei de novo as crianças, dessa vez, saindo do colégio, gritando e festejando, mesmo sem ter motivos aparentes para nós, os adultos frios. Fotografarei suas mães, pais, irmãos, tios e avós, sorrindo ao recebê-las de braços abertos. Fotografarei aquele abraço aconchegante e repleto de afeto. Então eu fotografarei um casamento. Para continuar a acreditar, vendo que sonhos podem tornar-se realidade. Ainda há esperança. Ainda há fadas com varinhas de condão. Fotografarei a noiva entrando, seu nervosismo e ansiedade visíveis, seus olhos que vão direto aos olhos de seu futuro marido, em exatamente dez minutos. Fotografarei os olhos fixos do noivo, admiradores da eterna beleza da amada e de tudo aquilo que se liga a ela. Ainda há amor, por toda a parte.
Então, para a surpresa de todos, vou fotografar um enterro, porque temos que aceitar a morte, sim. Nada de tristeza! Sabemos que saudade é normal e claro que dói, mas Deus têm planos para nós que não poderíamos imaginar, nem se pudéssemos. Fotagrafarei as flores que estão por cima do caixão, as pessoas chorando pelo ente querido que se foi. E então fotografarei a pequena menininha que não entende nada, ali em um canto, pensando no dia que poderá ver a pessoa novamente. E ela vai. Então, eu vou ao aeroporto, assistir a chegada das pessoas queridas que estavam longe há um longo tempo. Vou fotografar aqueles que chegam e aqueles que recebem com o singular brilho no olhar e o largo sorriso que toma conta do rosto inteiro, como se voltar a expressão séria não fosse mais possível. Eu vou passar pelas casas e espiar pelas janelas, na mesa de jantar se reúne uma família tendo uma reunião trivial no fim do dia. Uma foto de cada. Então eu vou para casa, satisfeita por ter visto que ainda existe, sim, bons momentos para ficarem na fotografia.
Agradeço, enfim, a Deus por ter nos dado a sua maior benção: o amor, e ele está em toda parte.
Vou começar pelas crianças. Sim, claro. Quem não se importa com as contas no final do mês para pagar? Quem ainda não aprendeu a ser cínico e rancoroso? Quem ainda tem aquele sorriso leve e forte, que ilumina qualquer um que esteja ao lado? Quem valoriza as pequenas coisas da vida? Claro que são elas, com toda sua sinceridade, ingenuidade, carinho e entusiasmo. Vou fotografar crianças brincando no parque. Subindo tão alto no balanço que parecem ter a impressão de estarem voando. E então, eu vou recordar o quão boa essa sensação era quando tinha a idade delas. Ah! A idade! Maldita idade que faz com que nos tornemos amargurados e cheios de feridas mal curadas. Chega disso! Eu vou ser criança para sempre. Ainda há amor, por toda a parte.
Depois vou tirar fotos de todo o verde que cobre de esperança o mundo. Árvores, plantas, grama, flores. Ah sim! Flores! De todos os tons, pra eu me lembrar o quanto a mistura das cores pode ser energizante e claro, linda. Vou tirar fotos das borboletas, encatadoras pelo seu colorido perfeito e magnífico. As joaninhas repousando e as abelhas trabalhando. Os beija-flores com seus bicos finos e pontudos, voando para lá e para cá, atraídos pelo doce perfume das flores. E aí eu sigo fotografando, desta vez, o mar. Vou fotografar as ondas que me remetem às mudanças que ocorrem em nossas vidas que a transformam para sempre. Vou fotografar os caramujos que parecem estar esperando pela maré os recolher ou por uma menina curiosa os pegar e os guardar com carinho, como se tivesse valor igual a de um diamante, o quê, para ela, não é nada incoerente. É real. O significado que ela dá ao caramujo é o valor dela tê-lo achado, de tê-lo escolhido. Lhe pertence. Depois, fotos das gaivotas brancas como a paz as quais tentam se alimentar dos peixinhos que nadam pela superfície. E no fim, conseguem, apesar das dificuldades. Isso me remeterá às barreiras que a vida me impôs. Aquilo tudo que consegui vencer com equilíbrio interior, amadurecendo e evoluindo com o objetivo de ser uma pessoa melhor. Ainda há amor, por toda parte.
Agora será a vez dos namorados. Sim. Para eu enxergar a paixão que não percebemos vendo filmes, porque nada mais convincente do que a vida real. Fotografarei beijos, mãos dadas, olhares penetrantes, eu ficarei até envergonhada pela intimidade do casal, como se tivesse invadindo tal momento tão pertencente a eles, e a somente eles. Depois eu fografarei amigos, ou melhor, grandes amigos. Saindo por aí, rindo, falando trivialidades, fazendo piada da vida. Eu me lembrarei dos meus, agradecerei a Deus por eles existirem. Nada faria sentido se eles não estivessem ao meu lado, afinal. Saibam que eles me mostram o que a vida tem de melhor. Ainda há amor, por toda parte.
Então tirarei uma bela foto do Sol, com sua incrível força para fornecer vida a tudo e a todos que nos circundam. O princípio vital de tudo que há na Terra. Continuarei com fotos de desenhos de elefantes, dragões e cupidos, os quais, com minha imaginação, moldei nas nuvens que nos amparam lá de cima. Chegará a noite, eu fotografarei as estrelas com seu brilho intenso e reluzente que nos admiram de uma distância imensa e então me lembrarei dos olhos de quem amo, os quais também produzem o mesmo efeito sobre mim. Ainda há amor, por toda parte.
Fotografarei as pessoas indo para casa no final da jornada de trabalho, ansiosos e contentes para verem suas queridas esposas ou esposos e trocarem palavras de carinho. Fotografarei de novo as crianças, dessa vez, saindo do colégio, gritando e festejando, mesmo sem ter motivos aparentes para nós, os adultos frios. Fotografarei suas mães, pais, irmãos, tios e avós, sorrindo ao recebê-las de braços abertos. Fotografarei aquele abraço aconchegante e repleto de afeto. Então eu fotografarei um casamento. Para continuar a acreditar, vendo que sonhos podem tornar-se realidade. Ainda há esperança. Ainda há fadas com varinhas de condão. Fotografarei a noiva entrando, seu nervosismo e ansiedade visíveis, seus olhos que vão direto aos olhos de seu futuro marido, em exatamente dez minutos. Fotografarei os olhos fixos do noivo, admiradores da eterna beleza da amada e de tudo aquilo que se liga a ela. Ainda há amor, por toda a parte.
Então, para a surpresa de todos, vou fotografar um enterro, porque temos que aceitar a morte, sim. Nada de tristeza! Sabemos que saudade é normal e claro que dói, mas Deus têm planos para nós que não poderíamos imaginar, nem se pudéssemos. Fotagrafarei as flores que estão por cima do caixão, as pessoas chorando pelo ente querido que se foi. E então fotografarei a pequena menininha que não entende nada, ali em um canto, pensando no dia que poderá ver a pessoa novamente. E ela vai. Então, eu vou ao aeroporto, assistir a chegada das pessoas queridas que estavam longe há um longo tempo. Vou fotografar aqueles que chegam e aqueles que recebem com o singular brilho no olhar e o largo sorriso que toma conta do rosto inteiro, como se voltar a expressão séria não fosse mais possível. Eu vou passar pelas casas e espiar pelas janelas, na mesa de jantar se reúne uma família tendo uma reunião trivial no fim do dia. Uma foto de cada. Então eu vou para casa, satisfeita por ter visto que ainda existe, sim, bons momentos para ficarem na fotografia.
Agradeço, enfim, a Deus por ter nos dado a sua maior benção: o amor, e ele está em toda parte.
Parabéns, ficou espetacular. Perfeito. Sorri lendo o texto inteiro. E a foto ficou maravilhosa também.! "e o que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia.."
ResponderExcluirTô aquii! lendo sempree!! ameii!
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