Faça sua escolha

Decidir, escolher, ser sincero. Paremos com essa força demasiada que insiste em nos fazer atuar. Os personagens não são fictícios e os sentimentos são tão reais quanto o sangue que corre em nossas veias. Então, é melhor deixar a covardia de querermos ser quem não somos, de sentir o que não sentimos, de fingir. Seja qual for o motivo que nos leve a agir de tal forma, não tem resultados positivos. Simplesmente não "dá certo". Nada que não venha direto de um coração aberto não funciona. Somos feitos de transparência, até quando nos julgamos muito misteriosos. Ninguém é tão misterioso quanto acha que é. E as pessoas podem ser boas leitoras. Tomemos cuidado para não cairmos nas nossas próprias armadilhas. Não sabemos esconder. O outro logo percebe o que não queremos ou não deixamos nosso coração perceber.
Então, antes que as coisas pareçam muito falsas, antes que os castelos de areia desmoronem, antes que fechemos os olhos para fugir da realidade, antes da briga, antes do rompimento, corte o cordão. O cordão umbilical que liga aquilo que não precisa mais um do outro para viver. Está na hora de nos libertarmos da dor que nós mesmos provocamos, da insegurança de ser feliz, de esconher o caminho certo, porque na realidade, o caminho nunca é seguro o suficente para que saibamos em qual direção andar. Não andemos, corramos. Não levemos tanto tempo para notarmos que algo está errado. Não pensemos tanto, sintamos mais. Ou melhor, pensemos no que sentimos. No momento que fecharmos os olhos, nosso coração irá clarear. Abriremos as asas feitas de plumas leves, e o ar que prencherá nossos pulmões será mais puro.