John Mayer - Free Fallin
Estou me sentindo livre como um pássaro que rasga o céu azul que nos cobre. Liberdade realmente vem com o entendimento de nossas dúvidas. Aquelas que corroem nosso equilíbrio interno, que alimentam nosso sofrimento por não saber o que nos leva a sentir certos sentimentos, sobre atitudes tomadas ou pelo medo que nos invade.
Eu assimilei minha vida inteira hoje, e principalmente, meus romances, ou quase romances. Na realidade, minha vida teve uma sucessão complicada de quase romances, foi feita de amizades com interesses ambíguos, foi feita de juras de falso amor pela minha parte, foi feita de confusões, de mentiras, de discussões tolas, de flores de plástico as quais nunca morrem porque nunca tiveram vida. E o motivo? Eu sempre acreditei no amor. Desde pequena por influências da Walt Disney, do bonito casamento de meus pais, dos filmes, dos livros.. o amor simplesmente estava espalhado como o ar que respiramos! O amor se encontrava por tudo. O amor estava ali do meu lado, como um amigo imaginário que eu não conhecia ainda, mas mal podia esperar para encontrá-lo. Era uma sombra em cada casal que via, em casa romance que lia, e eu? Eu fui crescendo, crescendo. Fui crescendo sonhando com um príncipe encantado, ou um sapo que virasse príncipe, não importa. Eu fui sonhando com ele, o amor. E eu sempre fui de ter uma imaginação capaz de tornar tudo menos real, mais interessante, mais mágico. E é óbvio que utilizei de toda minha habilidade rmântica exarcebada usual nos meus relacionamentos. Acreditava demais no que não estava batendo na minha porta, podia até ouvir os toques que não tinham eco, pois não tinham, na verdade, som.
Junto com a minha imaginação forte estive ocupada tentando fechar feridas alheias ao ajudar os outros. Eu me concentrei consertando erros, encobertando defeitos e os arrematando. Eu me preocupei sempre em ser sempre perfeita. Em carregar o peso do mundo nas minhas costas e o dever de ser o melhor possível com os outros, mesmo que isso me matasse por dentro. Eu queria conhecer o amor, então me moldei para conhecê-lo, para merecê-lo, quando na verdade, não foi o amor que conheci, foi a angústia de ter me doado mais do que eu podia, porque não tinha amor para dar. E disso eu não tinha culpa, mas é claro que não via assim naquela época. Aliás, até cinco horas atrás eu me sentia um fracasso total nesse aspecto. Me sentia uma covarde, sempre com medo e fugindo. Não era nada disso. Posso ter sido covarde para nao admitir que o que eu sentia não era amor, o que me causaria uma enorme desilusão. Mais do que qualquer rompimento físico, eu quebraria um sonho. Um sonho que nunca aconteceu, somente em minha cabeça. Simplesmente eu só estava pesada demais para me libertar e voar, presa às correntes da obrigação de amar porque a outra pessoa me ama. Estava perturbada demais tentando amar, quando na verdade, amor não se tenta, amor se sente. Paixão não se escolhe nem se conquista, acontece. Eu me torno eternamente responsável por aquilo que cativo, sim, mas não posso me sentir culpada de não retribuir da mesma forma. E agora, compreendendo as razões de um coração tão obcecado por amar, me vejo vazia por dentro.
Vazia, contudo livre.
E com grandes esperanças.
Posso não saber a data do encontro, mas sei que está marcado na agenda do meu destino.
E de somente uma certeza eu tenho, se não acontecer, vou viver até o último instante em que meu coração pulsar esperando.
Estou me sentindo livre como um pássaro que rasga o céu azul que nos cobre. Liberdade realmente vem com o entendimento de nossas dúvidas. Aquelas que corroem nosso equilíbrio interno, que alimentam nosso sofrimento por não saber o que nos leva a sentir certos sentimentos, sobre atitudes tomadas ou pelo medo que nos invade.
Eu assimilei minha vida inteira hoje, e principalmente, meus romances, ou quase romances. Na realidade, minha vida teve uma sucessão complicada de quase romances, foi feita de amizades com interesses ambíguos, foi feita de juras de falso amor pela minha parte, foi feita de confusões, de mentiras, de discussões tolas, de flores de plástico as quais nunca morrem porque nunca tiveram vida. E o motivo? Eu sempre acreditei no amor. Desde pequena por influências da Walt Disney, do bonito casamento de meus pais, dos filmes, dos livros.. o amor simplesmente estava espalhado como o ar que respiramos! O amor se encontrava por tudo. O amor estava ali do meu lado, como um amigo imaginário que eu não conhecia ainda, mas mal podia esperar para encontrá-lo. Era uma sombra em cada casal que via, em casa romance que lia, e eu? Eu fui crescendo, crescendo. Fui crescendo sonhando com um príncipe encantado, ou um sapo que virasse príncipe, não importa. Eu fui sonhando com ele, o amor. E eu sempre fui de ter uma imaginação capaz de tornar tudo menos real, mais interessante, mais mágico. E é óbvio que utilizei de toda minha habilidade rmântica exarcebada usual nos meus relacionamentos. Acreditava demais no que não estava batendo na minha porta, podia até ouvir os toques que não tinham eco, pois não tinham, na verdade, som.
Junto com a minha imaginação forte estive ocupada tentando fechar feridas alheias ao ajudar os outros. Eu me concentrei consertando erros, encobertando defeitos e os arrematando. Eu me preocupei sempre em ser sempre perfeita. Em carregar o peso do mundo nas minhas costas e o dever de ser o melhor possível com os outros, mesmo que isso me matasse por dentro. Eu queria conhecer o amor, então me moldei para conhecê-lo, para merecê-lo, quando na verdade, não foi o amor que conheci, foi a angústia de ter me doado mais do que eu podia, porque não tinha amor para dar. E disso eu não tinha culpa, mas é claro que não via assim naquela época. Aliás, até cinco horas atrás eu me sentia um fracasso total nesse aspecto. Me sentia uma covarde, sempre com medo e fugindo. Não era nada disso. Posso ter sido covarde para nao admitir que o que eu sentia não era amor, o que me causaria uma enorme desilusão. Mais do que qualquer rompimento físico, eu quebraria um sonho. Um sonho que nunca aconteceu, somente em minha cabeça. Simplesmente eu só estava pesada demais para me libertar e voar, presa às correntes da obrigação de amar porque a outra pessoa me ama. Estava perturbada demais tentando amar, quando na verdade, amor não se tenta, amor se sente. Paixão não se escolhe nem se conquista, acontece. Eu me torno eternamente responsável por aquilo que cativo, sim, mas não posso me sentir culpada de não retribuir da mesma forma. E agora, compreendendo as razões de um coração tão obcecado por amar, me vejo vazia por dentro.
Vazia, contudo livre.
E com grandes esperanças.
Posso não saber a data do encontro, mas sei que está marcado na agenda do meu destino.
E de somente uma certeza eu tenho, se não acontecer, vou viver até o último instante em que meu coração pulsar esperando.
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