E, durante a madrugada, batem aqueles sentimentos que ficam escondidinhos dentro de mim. É o misto da música baixinha com suas baladas tranquilas, as letras de amor e o silêncio, somado com a vista que tenho, através da janela que esqueci mais uma vez de fechar, da lua crescente. Crescente como essa solidão toda, crescente como o meu amor e a falta que eu sinto.
Falta do que já foi, do que ainda não foi e daquilo que nunca será. Falta das coisas que continuam sendo e que sempre serão. Falta inclusive o sono, que em mais uma madrugada decidiu fugir de mim. Sobra tanta falta que não cabe em mim. Ainda bem que a falta eu mato, a solidão se vai e o amor sempre fica. Que continue faltando tudo, e sempre sobrando amor. Porque, se esse faltar, aí me falta até o chão.
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