Tantas voltas a vida dá. São tantas as coisas que acontecem, acabam e nos deixam com a sensação de que o mundo inteiro vai desmoronar e que, no fim, acabam não significando mais nada. São tantas as emoções e tantos os personagens, sejam eles protagonistas ou apenas meros figurantes, que seria impossível manter todos em cena durante todos os capítulos dessa novela que se chama vida. São tantas as sensações, os cenários, que parece realmente que vivemos mil vidas em uma só, como se fossemos verdadeiros atores.
Coisas que há um tempo me atordoavam, hoje já não significam mais nada. Coisas que não tinham a menor importância, hoje se tornaram o cenário principal do roteiro atual. Nomes que não faziam o menor sentido, hoje não saem da minha boca. E olhando pra trás eu penso: "Como eu já gostei tanto daquela pessoa?", e muitas vezes não encontro dentro de mim a resposta. O que eu via naquela criatura, qual era mesmo a música que ele cantava? Aquele personagem está atirado, esquecido num canto da memória.
Somos os atores da vida, exatamente como aqueles das novelas. E quando surge um novo papel, um novo cenário, aquele antigo vai pra gaveta e fica lá até voltar num domingo de praia e nos fazer pensar. E chegar a conclusão que o bom disso tudo é que assim podemos ser vilões e mocinhos. Podemos ser bandidos e heróis, fortes e fracos, feios e bonitos. Podemos errar e recomeçar, com um novo penteado e uma outra trilha sonora. Podemos mudar os pares, os nomes, a história. Podemos ser felizes para sempre, por muitas e infinitas vezes.
Somos mil vidas - e mil chances - em uma só.
Coisas que há um tempo me atordoavam, hoje já não significam mais nada. Coisas que não tinham a menor importância, hoje se tornaram o cenário principal do roteiro atual. Nomes que não faziam o menor sentido, hoje não saem da minha boca. E olhando pra trás eu penso: "Como eu já gostei tanto daquela pessoa?", e muitas vezes não encontro dentro de mim a resposta. O que eu via naquela criatura, qual era mesmo a música que ele cantava? Aquele personagem está atirado, esquecido num canto da memória.
Somos os atores da vida, exatamente como aqueles das novelas. E quando surge um novo papel, um novo cenário, aquele antigo vai pra gaveta e fica lá até voltar num domingo de praia e nos fazer pensar. E chegar a conclusão que o bom disso tudo é que assim podemos ser vilões e mocinhos. Podemos ser bandidos e heróis, fortes e fracos, feios e bonitos. Podemos errar e recomeçar, com um novo penteado e uma outra trilha sonora. Podemos mudar os pares, os nomes, a história. Podemos ser felizes para sempre, por muitas e infinitas vezes.
Somos mil vidas - e mil chances - em uma só.
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