Por que é tão difícil fazer a coisa certa? Na realidade, o complicado é saber o que é o certo. Se soubessemos o que aconteceria depois de termos escolhido certas atitudes, pensamentos, maneiras de lidar com problemas e com os outros, tudo ficaria simples. Saberíamos qual caminho tomar. Essa indecisão, fruto da insegurança, me abala, fazendo com que esqueça de procurar meu equilíbrio interior. O ideal é agir com perseverança, doando o melhor de mim, sem medo de me arrepender, porque, fazer o bem aos outros é muito prazeroso e gratificante. Não há nada a temer. Sinto como se eu aparecesse na vida das pessoas por um motivo maior. Eu não sei bem se eu sou a causa ou a conseqüência. Visto que cultivo o ato de ajudar ao próximo, as pessoas percebendo isso, confiam em mim e acabo por ajudá-las? Ou sou personagem de algo maior, desta forma, surjo propositalmente na vida das pessoas a fim de ajudá-las? Sinto que, sim, sou sempre passageira. Não houve nenhum caso amoroso que tenha vindo pra ficar, sinto que apreciam minhas opiniões, meu modo de ver e pensar, que eu acrescento algo neles, necessitam de mim por um tempo limitado, e quando a missão está cumprida, se vão. Pensando desta forma, não há rupturas, simplesmente aprendizados e missões cumpridas. Desta maneira posso ajudar mais e mais gente. Se somos tão mesquinhas e egoístas, se eu preciso me interessar para ajudar. "Preciso de contato para entrar em contato." Não vou subir num palanque e sair analizando situações alheias, distribuindo conselhos e dissiminando a paz. É necessária uma relação mais profunda, mesmo que rápida. A melhor maneira de ajudar é fazer amigos. Esses sim, não se vão. A amizade é um amor que nunca morre. Talvez quando alguém que tenha algo a me oferecer, uma missão para cumprir, algum propósito, divino ou não, de me auxiliar espiritualmente, venha para ficar.
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