Há tanto em mim pra se descobrir. Há tanto de inquietação que só sobra ansiedade e angústia. Há tanto de amor pra dar, que acabo me esquecendo de como fazer isso. Há tanta loucura no meio da minha sensatez que me perco e me acho, tantas vezes num dia só que me canso. Há essas perguntas malucas dançando e girando dentro da minha cabeça. Eu vivo do mistério, da intuição. Mas me esqueço que as pessoas ainda não sabem ler no escuro!
Eu vivo da imaginação, montando minhas histórias e descartando personagens. Eu sou um lobo solitário. Uma águia que caça de cima. Um bicho esquisito que gosta de emoção, mas procura a tranqüilidade dos dias chuvosos. Que se sente carente, mas que não sabe dar carinho. Que fala pouco, porque desaprendeu as palavras do amor. Eu sou o oposto do inverso. E o contrário do que achava que era antes. Em busca de algo que me valha mais que ouro. A procura do que faça meu sangue ferver no gelo.
É tudo tão fantástico nesse meu mundo interior que não sei por onde entrei e nem sei se há qualquer saída que seja. É tão abstrato tudo isso que sento e caio. Tropeço e vôo a um lugar distante, acabo parando devagar. Reencontro-me em mim mesmo ao me ver nos outros. Eu não tenho nada a oferecer, só minha inconstância e meu jeito maluco. É da leveza dos pensamentos serenos que flutuo livre. E quando a força me puxa pra baixo, me põe os pés na terra molhada. Fico de longe a admirar aquele sonho antigo, marcado na fotografia da mente. Era tão lindo de ver.
Nada, nada é certo. E acabo comprovando que as coisas que eram antes improváveis, estão acontecendo e que o impossível está ao nosso alcance. Porque no final do caminho, é você contra você mesmo em busca do que se chama de equilíbrio no meio de uma grande confusão.
Eu vivo da imaginação, montando minhas histórias e descartando personagens. Eu sou um lobo solitário. Uma águia que caça de cima. Um bicho esquisito que gosta de emoção, mas procura a tranqüilidade dos dias chuvosos. Que se sente carente, mas que não sabe dar carinho. Que fala pouco, porque desaprendeu as palavras do amor. Eu sou o oposto do inverso. E o contrário do que achava que era antes. Em busca de algo que me valha mais que ouro. A procura do que faça meu sangue ferver no gelo.
É tudo tão fantástico nesse meu mundo interior que não sei por onde entrei e nem sei se há qualquer saída que seja. É tão abstrato tudo isso que sento e caio. Tropeço e vôo a um lugar distante, acabo parando devagar. Reencontro-me em mim mesmo ao me ver nos outros. Eu não tenho nada a oferecer, só minha inconstância e meu jeito maluco. É da leveza dos pensamentos serenos que flutuo livre. E quando a força me puxa pra baixo, me põe os pés na terra molhada. Fico de longe a admirar aquele sonho antigo, marcado na fotografia da mente. Era tão lindo de ver.
Nada, nada é certo. E acabo comprovando que as coisas que eram antes improváveis, estão acontecendo e que o impossível está ao nosso alcance. Porque no final do caminho, é você contra você mesmo em busca do que se chama de equilíbrio no meio de uma grande confusão.
Parece que acabei de ler um texto do Pablo Neruda. Mto parecido com a escrita dele (na minha humilde opinião, claro hehe).
ResponderExcluirE realmente, no final, vence quem permanecer mais tempo "em equilíbrio". ;]