Tive uma impressão horrível que a vida deu uma guinada, que ela tomou uma direção como se tivesse vontades próprias e de repente eu já não controlava tudo como fazia antes. É uma sensação de como se estivesse sozinha numa ponte, no meio de uma tempestade, tentando correr mas o corpo esta extremamente pesado e já não é mais possível escapar. Os raios rasgam o céu como fendas e as ondas são tão imensas que engolem tudo sem piedade. A impotência de se sentir pequeno o bastante pra não conseguir mudar os fatos é suficiente para nos dar a condição de miseráveis.
Era pra ser uma fase breve, mas as estações mudaram e eu ainda me sinto a mesma. O propósito era aprender e tirar uma grande lição dos acontecimentos, então me sentir orgulhosa e contar a todos que consegui nadar à superfície apesar das adversidades. O outono chegou e minhas lágrimas acabaram por secar. Assim como as folhas no chão, eu caminho sobre meus sentimentos todos os dias.
Todo mundo tem uma história triste pra contar. Um arrependimento, um perdão negado, uma derrota. Todo mundo tem um ponto fraco. E todo mundo sofre, às vezes. Todo mundo tem dias que se prefere fechar os olhos para viver. Mas nem todo mundo torna da pior fraqueza a melhor virtude. Nem todo mundo sai com grandes aprendizados, nem todo mundo é íntimo da palavra superação.
É mais árduo para alguns do que para outros liberarem as frustrações. Não esquecê-las, mas perdoá-las. Perdoar o outro por não ter sido tudo o que esperávamos que fosse. Perdoarmos-nos por não termos tampouco. Deixar o passado do lado de fora da nova moradia. Guardar os sentimentos já desgastados para trás. Ninguém ama duas vezes da mesma forma. Quem tenta esquecer, segue lembrando. Talvez não da forma padrão, mas inconscientemente nos traços, na essência das novas oportunidades. Segue mantendo viva aquela esperança dolorosa, negada e escondida. Segue pulsando um amor (se é que posso chamar assim) doente e fraco. Segue como uma linha praticamente invisível que insiste em perdurar. E sair desse estado de inércia requer mais que a superação da desilusão, é necessário auto-superação, o entendimento, o "deixar ir" com o vento do tempo.
Era pra ser uma fase breve, mas as estações mudaram e eu ainda me sinto a mesma. O propósito era aprender e tirar uma grande lição dos acontecimentos, então me sentir orgulhosa e contar a todos que consegui nadar à superfície apesar das adversidades. O outono chegou e minhas lágrimas acabaram por secar. Assim como as folhas no chão, eu caminho sobre meus sentimentos todos os dias.
Todo mundo tem uma história triste pra contar. Um arrependimento, um perdão negado, uma derrota. Todo mundo tem um ponto fraco. E todo mundo sofre, às vezes. Todo mundo tem dias que se prefere fechar os olhos para viver. Mas nem todo mundo torna da pior fraqueza a melhor virtude. Nem todo mundo sai com grandes aprendizados, nem todo mundo é íntimo da palavra superação.
É mais árduo para alguns do que para outros liberarem as frustrações. Não esquecê-las, mas perdoá-las. Perdoar o outro por não ter sido tudo o que esperávamos que fosse. Perdoarmos-nos por não termos tampouco. Deixar o passado do lado de fora da nova moradia. Guardar os sentimentos já desgastados para trás. Ninguém ama duas vezes da mesma forma. Quem tenta esquecer, segue lembrando. Talvez não da forma padrão, mas inconscientemente nos traços, na essência das novas oportunidades. Segue mantendo viva aquela esperança dolorosa, negada e escondida. Segue pulsando um amor (se é que posso chamar assim) doente e fraco. Segue como uma linha praticamente invisível que insiste em perdurar. E sair desse estado de inércia requer mais que a superação da desilusão, é necessário auto-superação, o entendimento, o "deixar ir" com o vento do tempo.
O medo e a insegurança acorrentam os pés ao chão, vendam os olhos, nos deixam vazios por dentro. Como se não se tivesse mais nada a oferecer, a não ser estações passageiras.
"Well, everybody hurts
Sometimes, everybody cries
And everybody hurts, sometimes
But everybody hurts, sometimes
So hold on"
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