Nem sempre as coisas são fáceis ou da maneira que nós desejamos. Em algum momento alguém vai te ferir, te magoar, te partir em mil pedaços, mesmo que não seja a intenção. Sempre vai haver algo que não vai sair como o planejado, um momento onde o trem vai sair do trilho, onde castelo de cartas vai desmoronar. Mas mesmo assim não podemos nos entregar. Podemos (e devemos) desistir daqueles qie não nos fazem mais tão bem ou que não nos amam ou não acreditam nos amar o quanto merecemos ser amadas, ou quando parecem não mais se importar com nossos corações partidos. Podemos desistir daqueles que desistiram de nós, que desistiram porque não dava mais, porque não queriam, porque não tentaram. Desistiram, e o problema é deles.
Não podemos é desistir de nós mesmos. Não podemos nos entregar à dor, deixar que ela faça moradia nos nossos corações, deixar que ela invada e corrompa o que temos de mais bonito. Não podemos nos dar ao luxo de apenas assistir a vida enquanto ela passa, corre, voa! Desistir de alguém que nos fere é uma questão de tempo e bom senso. Desistir de nós mesmos é a pior das rendições. É a rendição à infelicidade, ao desamor, ao precipício da tristeza. Desistir de nós mesmos é covardia, pra não dizer pecado.
Portanto, força nos joelhos, nos punhos e no coração. Força para erguer a cabeça, para dizer sim ou não, para seguir adiante; força para reabrir os olhos, para admirar o mundo de uma nova maneira, para acreditar novamente no amor. Força para caminhar a estrada da vida, e não mais vê-la passar, para seguir o teu caminho, para trilhar a felicidade. Força para estufar o peito e encher o coração de amor. para continuar linda, maravilhosa e para acreditar nisso. Para se amar mais do que a qualquer pessoa. Mas principalmente, para poder enxergar que realmente és fonte de toda essa força que eu falo.
Muito bonito teu texto. Tá no feminino mas se aplica fácil pro masculino também. Passei pelo mesmo a pouco, parece tudo igual com todos.É sempre bom ouvir palavras amigas, ajudam a amenizar.
ResponderExcluirBeijos