Quero que saibas que errei inúmeras vezes desde que nasceste, mas farei ainda pior, tomarei decisões equivocadas, direi não quando deveria dizer sim e o contrário também. Teremos as nossas diferenças, os nossos gostos, manias e peculiaridades. E sei que sou autoritária e teimosa, mas prometo que até cresceres a ponto dessas características aparecerem, tentar me tornar um pouco menos cabeça dura e mandona. Preciso te pedir desculpas, meu amor. Porque muitas vezes estarei nervosa demais para superar o orgulho após a briga e te dar razão mesmo quando estiveres certa; porque outras tantas vezes vou descontar a fúria de um mau dia numa pequena pessoa - ou já nem tão pequena assim - que sempre me encarou com olhos brilhantes de amor e devoção. Enfim, quero que saibas que errarei, pura e simplesmente, por amor. Errarei por um amor desesperado, desmedido, que não consegue caber dentro do meu peito. Errarei sempre na esperança de estar fazendo o melhor, errarei com convicção e, daqui a vinte anos, saberei que errei porque te amei demais.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Helena...
Quero que saibas que errei inúmeras vezes desde que nasceste, mas farei ainda pior, tomarei decisões equivocadas, direi não quando deveria dizer sim e o contrário também. Teremos as nossas diferenças, os nossos gostos, manias e peculiaridades. E sei que sou autoritária e teimosa, mas prometo que até cresceres a ponto dessas características aparecerem, tentar me tornar um pouco menos cabeça dura e mandona. Preciso te pedir desculpas, meu amor. Porque muitas vezes estarei nervosa demais para superar o orgulho após a briga e te dar razão mesmo quando estiveres certa; porque outras tantas vezes vou descontar a fúria de um mau dia numa pequena pessoa - ou já nem tão pequena assim - que sempre me encarou com olhos brilhantes de amor e devoção. Enfim, quero que saibas que errarei, pura e simplesmente, por amor. Errarei por um amor desesperado, desmedido, que não consegue caber dentro do meu peito. Errarei sempre na esperança de estar fazendo o melhor, errarei com convicção e, daqui a vinte anos, saberei que errei porque te amei demais.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Mudanças. Aquele frio no estômago do novo. Do velho que restou dentro de
nós. A gente carrega o nosso passado para onde quer que formos. E depois que
nos mudamos, parece que nunca mais conseguiremos ser um só novamente. Sempre
deixamos pedaços de nós por onde passamos, com as pessoas que compartilhamos
momentos, nas calçadas em que andamos, nas festas nas quais dançamos, nas
praças, nos bares.
É um mar infinito o das memórias. Porque recriamos as imagens, as falas,
os sentimentos. A saudade faz isso: deixa tudo mais mágico, significativo,
atraente. Apegamos-nos ao passado quando não temos um presente definido ou um
que nos acalme a alma. Ou, simplesmente, porque nos faz falta. Não seria um tanto
óbvio? Às vezes dói mesmo o peito, embora nossa situação seja satisfatória, há
um espaço vazio que jamais será preenchido, das coisas que fazíamos e das
pessoas com quem andávamos. É desse espaço que eu tenho medo.
Mas as mudanças são necessárias. Na vida nada permanece igual. Nem um
dia sequer. Grandes mudanças são o que marcam a nossa existência. São barreiras
vencidas, linhas de chegada comemoradas. São as mudanças que dão sentido a
nossa vida, que nos fazem crescer, amadurecer, ver o mundo de uma forma
totalmente diferente da que víamos antes. Faz-nos abrir o coração para novas
aventuras e novas ideologias. Damos valor a coisas que não dávamos antes. E é
aí que percebemos que estamos envelhecendo, que estamos passando pelo tempo e
que o tempo, também, está passando para nós.
Ah! Mudanças. São o que ficam na memória, são o que nos dão belas fotos,
são o que nos tornam pessoas “vividas”, com experiências para compartilhar,
cartas para mandar e uma enorme coleção de memórias. E o único jeito é se
adaptar a elas. É dar o nosso melhor, ver a vida com otimismo, tornar a
fraqueza em coragem e fé. Porque se tem uma coisa que aprendi é que, no final,
tudo dá certo.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Se não, bebe tudo de uma vez
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Cartas para Liana - O Mundo de Sofia
domingo, 4 de dezembro de 2011
Carta para Gabi
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Cartas para Liana
domingo, 13 de novembro de 2011
O sofá, as pernas... te amo
sábado, 12 de novembro de 2011
Noite Qualquer
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Memórias
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Primavera
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
que dia é hoje?
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Ser
domingo, 2 de outubro de 2011
Pro Inferno
terça-feira, 27 de setembro de 2011
É preciso cair para levantar. E as coisas vão entrar em ordem, mais cedo ou mais tarde. O mais difícil de tudo é perceber o que se quer. É abrir os olhos para o que está errado. Ir atrás, por incrível que pareça, é só "papelada".
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Segundos Erros (ou Primeiras Observações)
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Olhos nos Olhos
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Uns dias
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Toda Noite de Insônia
Yesterday Once More
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Alô?
Volto assim que conseguir me olhar de novo.
Enquanto isso, o tempo voa e só me vejo refletida nos pequenos olhos da minha Helena.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
No ponto
O problema é quando não conseguimos falar o que sentimos bem no fundo. É quando as palavras faltam. Entramos em pânico e um silêncio mortal se instala no ar. Ainda bem que ainda temos os nossos olhos para falarem por nós quando não nenhum som é capaz de sair das nossas bocas.
Primeiros Erros
domingo, 7 de agosto de 2011
Se Eu Soubesse
sábado, 6 de agosto de 2011
Abstinência
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Aos amores
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Perdi as Chaves
As cobertas entrelaçavam as minhas pernas e me lembravam de quando você as puxava para si. Hoje tenho todas para mim e nunca passei tanto frio. O café esfriou, a luz apagou, a porta fechou. Tudo parou aqui dentro. Há de fato um vento gelado que aumenta nos finais de semana, junto aos goles de uísque que descem queimando minha garganta cheia de palavras trancafiadas.
Se, por acaso, um dia me perguntarem o que mais me lembro de você vou dizer que é quando enrolava seu cabelo com as pontas dos dedos delicadamente e deixava seu pensamento voar longe. Ninguém seria capaz de adivinhar o que se passava na sua cabeça nessas horas. Você ainda tem esse hábito? Diria na verdade que você brinca com esses seus belos longos fios cor de ouro. Como estará seu cabelo? Por favor, nunca o corte.
Puxa, o tempo passou rápido. Já não foi ontem que lhe vi pela última vez. Incrível como o tempo pode roubar os momentos para si. Tomou-me meu presente e o transformou em seu passado. Queria dizer que meu presente anda bem. Que anda leve, que anda tranqüilo. Mas não, infelizmente. Acho que escolhi me tornar distante de tudo, de todos. Ando lendo muito. Ando caminhando sozinho, olhando para o chão. Talvez queira encontrar alguma pista na calçada de algum caminho que deva tomar. Ou talvez não queira melhorar. Estou agarrado demais a minha tristeza, a minha solidão. Apeguei-me a ela. Fico me perguntando se haverá alguém para me acordar desse sono profundo em que me encontro ultimamente. Tem sido uma fase estranha em minha vida, verdade.
Mas o que mais me incomoda é esse espaço que há entre nós. Há tanto espaço em minha vida também mal preenchido. As coisas saíram do lugar. Eu acordei e além do frio, senti como se minha vida não fosse minha. Parece que perdi o que eu tinha de especial. Ou talvez fosse você que me lembrava das coisas especiais que eu possuía dentro de mim. Tenho a impressão que perdi as chaves de casa. Escondi tão bem que eu me esqueci de onde as guardei. E agora? Como faço para entrar? Como faço para ter você de volta?
domingo, 10 de julho de 2011
Espatódea
Em homenagem ao maior amor do mundo, que ainda estou descobrindo, tocando, cheirando, conhecendo.
Uma música, pois não tenho ainda palavras.
Quando tiver, prometo que venho aqui louvar o amor mais cheiroso e delicado que já conheci.
domingo, 3 de julho de 2011
as horas, a carta
sábado, 25 de junho de 2011
Querido Diário
sexta-feira, 24 de junho de 2011
a pessoa certa
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Ecos
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Uma brecha
E esse momento sempre existe. Mesmo que não saibamos o que fazer com ele. Mesmo preferindo. às vezes, fechar os olhos e deixar que a vida nos mostre se erramos ou se acertamos. Porém, é preferível que não se desperdice essa chance quando nosso coração nos dá uma brecha. Porque nunca sabemos quando isso acontecerá de novo.